Comércio exterior não foi sinônimo de previsibilidade em 2025, mas, ainda assim, o ano trouxe grande aprendizados: cadeias mais curtas e diversificadas, decisão orientada por dados e maior integração entre áreas fiscal, logística e vendas.
Em outras palavras, quem tratou o comércio internacional como um sistema, e não como uma série de tarefas, protegeu margem e ganhou velocidade.
A seguir, um balanço direto, com transições claras entre os temas que mais mexeram com a sua operação.
Comércio exterior: balanço macroeconômico do ano
Em 2025, a demanda global avançou de forma desigual. Por um lado, serviços digitais seguiram em alta, mas por outro, bens industriais sentiram juros persistentes e consumidores mais seletivos.
Além disso, fretes marítimos oscilaram por eventos pontuais e mudança de rotas, exigindo contratos mais inteligentes. Portanto, o comércio exterior recompensou quem combinou hedge cambial, janelas de compra mais curtas e múltiplos fornecedores.

Geopolítica: redesenho das rotas
Conflitos e tensões regionais continuaram reconfigurando o mapa internacional. Consequentemente, aumentou a regionalização: acordos preferenciais, nearshoring e priorização de corredores mais seguros. Entretanto, a lição principal é simples: diversificar não é opção tática, é política permanente de suprimentos.
Assim, empresas revisitaram Incoterms, reforçaram cláusulas de força maior e exigiram SLAs logísticos com painéis de risco em tempo real.
No Brasil: oportunidades e riscos
Para o exportador brasileiro, a Ásia manteve papel de tração, enquanto EUA e América Latina ofereceram nichos de crescimento com ticket médio estável. Ao mesmo tempo, a inconstância cambial exigiu disciplina no preço de exportação e no custo de importação.
Além disso, ganhos vieram de ajustes aparentemente “pequenos”: packing otimizado, consolidação multimodal, auditoria de adicionais locais e renegociação de free time. Em síntese, competitividade veio menos de “apostas grandes” e mais de logística inteligente e rotina de compliance.
Comércio exterior e tributação: o que já impacta a operação
A transição tributária avançou em 2025 e, embora seja gradual, já trouxe tarefas práticas: mapeamento fiscal por NCM, simulação de crédito e revisão de cadastros de itens.
Nesse contexto, regimes aduaneiros especiais voltaram ao centro da estratégia de caixa, enquanto times fiscais e de importação trabalharam mais próximos do planejamento de demanda.
Portanto, a prioridade para 2026 é governança: processos documentados, trilhas de auditoria e KPIs de aproveitamento de créditos.
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NPI/DUIMP e automação: eficiência
No front regulatório-operacional, o Novo Processo de Importação avançou com a DUIMP e com o uso do Catálogo de Produtos. Consequentemente, quem estruturou atributos técnicos, padronizou descrições e automatizou validações reduziu retrabalho, paradas em canais mais rígidos e custos ocultos.
Além disso, integrar TMS/WMS/ERP ao Portal Único e às bases de frete possibilitou cotações comparáveis, monitoramento de sobrestadia e conferência automática de taxáveis. Assim, dados viraram seguro operacional, e não apenas relatório.
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Comércio exterior e frete internacional: margem protegida com dados
Outra marca de 2025 foi a negociação baseada em evidências, pois em vez de aceitar referências genéricas, as equipes passaram a acompanhar valor médio por rota, variação sazonal, performance de armadores e tarifas acessórias.
Portanto, contratos com gatilhos de reajuste e alertas de mercado se tornaram padrão.
Resultado? Previsibilidade maior do custo e menos erosão de margem por “surpresas” no último quilômetro documental.
Comércio exterior em 2026: prioridades objetivas
Para transformar o aprendizado de 2025 em vantagem competitiva, priorize três frentes, em sequência lógica:
- Governança de dados e compliance: catálogo de produtos limpo, NCM revisado, regras tributárias atualizadas e trilha audível de decisões.
- Automação aplicada: cotações de frete internacional com benchmarking, workflows de LI/DUIMP com validações, conferência automática de invoices e taxas.
- Orquestração de fornecedores: múltiplas rotas, cláusulas contratuais objetivas, KPIs compartilhados e reuniões trimestrais de risco.
Em conclusão, 2025 mostrou que comércio exterior premiou quem conectou estratégia, operação e tecnologia.
Para 2026, o plano não é “prever o imprevisível”, mas construir resiliência: dados confiáveis, processos padronizados e parcerias transparentes. Assim, sua empresa navega um ambiente internacional volátil com menos sustos. E com mais resultado!
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